segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Vai um cafezinho aí?

CAMILA HANNAH BEVILACQUA
3º ano Educação Artística - Licenciatura


Estimulante, aroma inconfundível, e um gosto marcante, o café esta no dia-a-dia da maioria dos brasileiros.
Quem nunca foi convidado para tomar um cafezinho, ou precisou tomar uma xícara de café para madrugar, fazendo trabalhos de faculdade.
E não tem outra, ficamos mais alertas ao ingerir esta bebida.
Também não podemos deixar de lado as famosas balinhas de café, que ficam nas lojas e consultórios médicos e que sempre pegamos mais de uma.

O cheirinho do café sendo preparado é energizador, lembra vovós e biscotinhos de polvilho, é mais um sol para as manhãs em toda vizinhança, e um up para as tardes.
E depois daquele almoço em uma churrascaria, sempre tem um garçom te oferecendo o tal cafezinho, e ele funciona mesmo para levantarmos da mesa e irmos para a casa.

Café e pedreiro são melhores amigos, assim como a parceria que tem com o leite, ele não tem preconceito, está na mesa dos pobres e dos ricos; dos padres e das prostitutas.
Mas dentes e café não combinam, portanto depois de tomá-lo escova os dentes ou ficarão tão amarelos com o tempo que nenhum dentista terá muito sucesso.



A história do café começou no século IX. Originário das terras altas da Etiópia (possivelmente com culturas no Sudão e Quênia) e difundiu-se para o mundo através do Egito e da Europa. Mas, ao contrário do que se acredita, a palavra "café" não é originária de Kaffa — local de origem da planta —, e sim da palavra árabe qahwa, que significa "vinho", devido à importância que a planta passou a ter para o mundo árabe.                                                                
Uma lenda conta que um pastor chamado Kaldi observou que suas carneiros ficavam mais espertas ao comer as folhas e frutos do cafeeiro, êee carneirinhos danadinhos. Ele experimentou os frutos e sentiu maior vivacidade. Um monge da região, informado sobre o fato, começou a utilizar uma infusão de frutos para resistir ao sono enquanto orava.                                                                  
O conhecimento dos efeitos da bebida disseminou-se e no século XVI o café era utilizado no oriente, sendo torrado pela primeira vez na Pérsia. Em 1475 surge em Constantinopla a primeira loja de café, produto que para se espalhar pelo mundo se beneficiou, primeiro, da expansão do Islamismo e, em uma segunda fase, do desenvolvimento dos negócios proporcionado pelos descobrimentos. Por volta de 1570, o café foi introduzido em Veneza, mas a bebida, considerada maometana, era proibida aos cristãos e somente foi liberada após o papa Clemente VIII provar o café. Na Inglaterra, em 1652, foi aberta a primeira casa de café do continente europeu, seguindo-se a Itália dois anos depois. Em 1672 cabe a Paris inaugurar a sua primeira casa de café. Foi precisamente na França que, pela primeira vez, se adicionou açúcar ao café, o que aconteceu durante o reinado de Luís XIV, a quem haviam oferecido um cafeeiro em 1713. Na sua peregrinação pelo mundo o café chegou a Java, alcançando posteriormente os Países Baixos e, graças ao dinamismo do comércio marítimo holandês executado pela Companhia das Índias Ocidentais, o café foi introduzido no Novo Mundo, espalhando-se nas Guianas, Martinica, São Domingos, Porto Rico e Cuba. Gabriel Mathien de Clieu, oficial francês, foi quem trouxe para a América os primeiros grãos. Em 1727, o sargento-mor Francisco de Melo Palheta, a pedido do governador do Estado do Grão-Pará, lançou-se numa missão para conseguir mudas de café, produto que já tinha grande valor comercial. Para isso, fez uma viagem à Guiana Francesa e lá se aproximou da esposa do governador da capital Caiena. Conquistada sua confiança, conseguiu dela uma muda de café-arábico, que foi trazida clandestinamente para o Brasil. A plantação de café trazida inicialmente na Região Norte, mais especificamente em Belém, as mudas foram usadas para plantios no Maranhão e na Bahia, na Região Nordeste mas as condições climáticas não eram as melhores nessa primeira escolha e, entre 1800 e 1850, tentou-se o cultivo noutras regiões. E o sucesso deu-se em São Paulo, durante a primeira parte do século XX, fez com que o Estado se tornasse um dos mais ricos do país, permitindo que vários fazendeiros indicassem ou se tornassem presidentes do Brasil.                                                                                      
Em alguns períodos da década de 1980, o café era a segunda commodity mais negociada no mundo por valor monetário, atrás apenas do petróleo.


Para finalizar esse assunto quero que voltem nas memórias da infância e me digam: quem já foi café com leite põem o dedo aqui, que a janelinha da sua tela já vai fechar.



Um comentário:

  1. HANNA, VOCÊ COMEÇOU MUITO BEM, MAS DEPOIS DE PASSAR AS INFORMAÇÕES HISTÓRICAS RETIRADAS DO WIKIPÉDIA, NÃO INTRODUZIU O ASSUNTO, QUE TALVEZ DEVERIA SER O COSTUME DO CAFEZINHO COMO PATRIMÔNIO IMATERIAL BRASILEIRO. OU QUEM SABE ATÉ A RELAÇÃO ENTRE MEMÓRIA E CAFÉ. ENFIM, FALTOU AMARRAR UM ASSUNTO E DESENVOLVÊ-LO.

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