IMPORTANCIA DA PRESERVAÇÃO DO PATRIMONIO

                                                                                              Bárbara Branquinho de Almeida

                                                                                     Estudante de Arquitetura e Urbanismo

     Discute-se muito hoje a necessidade de preservação do patrimônio cultural.

     Patrimônio representa todo bem que herdamos como cidadãos de geração a geração abrangendo não só o arquitetônico como também o intelectual e moral.

   Quando se preserva legalmente e na prática o patrimônio cultural, conserva-se a memória do que fomos e do que somos, ou seja, a identidade da nação.

   A importância de se preservar o patrimônio que vemos nos museus, em antigos edifícios (teatros, cinemas, etc) tem o mesmo significado da preservação de nosso patrimônio familiar e pessoal. Porém a função dessas instituições é mais ampliada, pois guardam bens para uma cidade, um país ou toda a humanidade.

   O tombamento de bens culturais, visando sua preservação e restauração é de interesse do estado e da sociedade como por exemplo o tombo do centro histórico de Diamantina, Ouro Preto, Alcântara e até do Plano Piloto de Brasília, entre tantos outros.

   Com o rápido crescimento das cidades, a perda e descaracterização do Patrimônio Histórico nos traz a preocupação da necessidade de transformação dos espaços urbanos, pensando também na qualidade ambiental e preservação do patrimônio construído.

   A memória coletiva das cidades está em seus velhos edifícios que transmitem às gerações posteriores os episódios históricos que neles tiveram lugar e também como referencia urbana e arquitetônica para nosso momento atual.

   Contudo, não só de aspectos físicos se constitui a cultura de um povo. Há muito mais contido nas tradições, no folclore, nos saberes, nas línguas, nas festas e em diversos aspectos transmitidos, recriados coletivamente e modificados ao longo do tempo.

   Portanto, é imprescindível a preservação do patrimônio material e imaterial para que as próximas gerações possam sentir a visão de uma cidade mais humana e como se vive nela. Para concluir, parafraseio um grande historiador: “ Uma cidade sem seus velhos edifícios é como um homem sem memória ’’.

 

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

Medeiros, Gilca Flores. Por que  preservar, conservar e restaurar. Minas Gerais, 2005. Disponível em http://www.conservacao-restauracao.com.br/por_que_preservar.pdf

Acesso em 11 set 2011.