quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Museu de Belas Artes de Boston ganha anexo de vidro

Michel Jorge

4º ano Arquitetura e Urbanismo

 

Sendo um dos maiores museus dos Estados Unidos, o Museu de Belas Artes de Boston  protege a segunda maior coleção permanente de obras de arte na America.

O museu foi criado em 1870 e abriu em 1876. O projeto foi do arquiteto Guy Lowell e sua construção é em estilo Neo-clássico.

Confere um acervo de artefatos de arte egípcia e obras de arte do impressionismo (Paul Gauguin, Manet, Renoir, Degas, Monet, Van Gogh e Cézanne).


Nascido em Boston, Guy Lowell foi um famoso arquiteto da Nova Inglaterra e professor de arquitetura da paisagem no Massachusetts Institute of Technology (MIT). Lowell graduou Harvard College em 1892, e recebeu seu diploma em arquitetura do MIT em 1894. Ele então estudou paisagem e da horticultura no Royal Botanic Gardens, Kew, e história da arquitetura e arquitetura da paisagem no atelier de Jean-Louis Pascal na École des Beaux-Arts em Paris, com diploma em 1899. No meio destes estudos ele se casou com Henrietta Sargent, a filha do diretor de Arnold Arboretum de Harvard, Charles S. Sargent, de Brookline, Massachusetts em 17 de maio de 1898.

as conexões entre a área verde, o museu e a comunidade local.
O projeto foi concebido pelo arquiteto Norman Foster para receber o acervo de arte das Américas, com mais de cinco mil obras e se diferencia do museu pelo seu design contemporâneo.
Feito com elementos de eficiência energética, como a iluminação natural, presente tanto no hall principal quanto nos espaços de exposição. Sua área conta com áreas de descanso para os visitantes, uma cafeteria, área para eventos e uma galeria para exposições especiais no subsolo.
Apenas o projeto de paisagismo feito pelo mesmo arquiteto reforça as características do Neoclássico para se relacionar com os que rodeiam o museu.
É uma estrutura autônoma com quatro pavimentos e fachada de vidro inserida entre os dois pavilhões do museu.

Em 2010 foi inaugurado a nova ala do museu que tem por objetivo criar novas conexões entre a área verde, o museu e a comunidade local.

Já era esperado que Norman Foster executasse o projeto do anexo com cautela e inspirado nos conceitos de Camilo Boitto pois é considerado um dos melhores arquitetos do mundo segundo a Folha de São Paulo. Norman Foster acabou de ganhar uma publicação pelo jornal que será vendido nas bancas nos próximos domingos mostrando sua vida, obras e projetos.
Todo o anexo se distingue plenamente do museu e feito com material contemporâneo, não agride a edificação já existente e tem uma boa funcionabilidade assim como dizia Boitto nas teorias de restauro.
Camilo Boitto foi um mestre no assunto de restauro e ainda é fonte de consulta e inspiração quando se trata em alguma intervenção em edificações antigas. Pregava o respeito pela edificação e os anexos e acréscimos devem mostrar em que época foi construída se diferenciando da edificação original.

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