sábado, 17 de setembro de 2011

RESTAURO ARQUITETÔNICO: A FORMAÇÃO DO ARQUITETO NO BRASIL

MAÍRA SILLOS NASCIMENTO
4º ano Arquitetura e Urbanismo

TRECHOS EM ITÁLICO DO TEXTO DA PROFESSORA ANA PAULA FARAH


1.      INTRODUÇÃO

Este artigo discutirá a formação do arquiteto, nas escolas brasileiras, para que tenha base adequada e o conteúdo para atuar ao patrimônio construído e em construções de interesse para preservação; a discussão se estende também aos cursos de pós-graduação. E por uma maneira inadequada ou muito superficial como estão passando para os alunos a disciplina de restauro.

2.      DESENVOLVIMENTO
No Brasil, embora as práticas de restauro se tenham iniciado, de maneira sistemática, com a criação do Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (IPHAN, antigo SPHAN) na década de 30 e no ensino se tenham tornado mais efetivas com a criação, em 1981, de um dos cursos mais importantes do país na área, o “Curso de Especializaçãoem Conservação e Restauração de Monumentos e Conjuntos Históricos (CECRE)” através de um acordo entre a Universidade Federal da Bahia (UFBA), o Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (IPHAN) e a UNESCO.
Mesmo com a formação do IPHAN e o Curso de Especialização em Conservação e Restauro de Monumentos, ainda sim o ensino sobre restauro arquitetônico fica muito a desejar, primeiro pelo fato da matéria não ser obrigatória e segundo que quando se tem esta matéria muitas vezes a própria universidade tem o foco em outras matérias que acreditam ser mais “importantes” que esta disciplina. Por este fato os estudantes de arquitetura não estão preparados para atuar nesta área de restauro pelo fato de não saberem analisar documentos, se aquela construção tem ou não valor afetivo, se servirá para mostrar como foi no passado para gerações futuras e assim por diante, tendo assim uma memória coletiva.
3.      CONCLUSÃO(minha opinião)
Restauro é um ato crítico; ou seja, antes de qualquer tipo de intervenção que se faça num bem cultural, é necessário ancorar a ação nos campos disciplinares afeitos à restauração, como história, filosofia, sociologia, etc.
Um ensinamento que nos foi passado é que quando um bem material é tombado pelo IPHAN não se pode descaracterizá-lo e não foi isso que fizeram com o Maracanã destruíram a marquise de um bem tombado, daí já começa um grande erro o que pensarmos, será que devemos mesmo preservar, restaurar, se nem o IPHAN está respeitando isto.
Por isso acredito que é muito importante para a formação de nós arquitetos a disciplina de restauro mais detalhadamente, para que possamos sair habilitados a analisar corretamente a edificação, se devemos realmente preserva-la, juntamente com seus documentos, fotos e tudo que houver a seu respeito e não deixar acontecer como o caso do Maracanã.

 

Um comentário:

  1. MAÍRA, O ARTIGO MELHOROU,MAS AINDA SIM PEDE MAIS PESQUISA...VOCÊ PROPÕE ABORDAR O ENSINO NO BRASIL.
    VERIFIQUE SE AINDA HOJE A DISCIPLINA É OPTATIVA, POIS ACREDITO QUE ATUALMENTE SEJA OBRIGATÓRIA EM TODAS AS FACULDADES. PESQUISE O PROGRAMA DE ALGUMAS UNIVERSIDADES...

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