Mateus Agostini Garcia
Uma das capelas mais antigas de Franca,
fechada para visitação pelo risco de desabamento, será
restaurada e devolvida à população. Escondida no interior do antigo do prédio
da Unesp (Universidade Estadual Paulista), no Centro, a capela Nossa Senhora de
Lourdes foi cedida para uso da Diocese de Franca, que anunciou na última segunda-feira
sua restauração.
Admirada por sua relíquia, beleza e delicadeza - a capela foi construída no final do século XIX, em estilo neoclássico -ela está interditada há mais de 15 anos. O teto está totalmente destruído por cupins e pela ação do tempo e das infiltrações. Nem mesmo as imagens sacras foram perdoadas. Em seu interior, as pinturas nas paredes estão descascadas e começam a desaparecer. No alto, a parte reservada para apresentação de corais (espécie de um coro) está em ruínas.
Diante do abandono, a diocese pleiteou nos últimos anos a concessão da capela, que, após várias tratativas, foi acertada diretamente com a Unesp. “Era um sonho antigo. Os projetos já existem há alguns anos. Acredito que a mudança da Unesp para o novo campus tenha favorecido o acordo” disse o padre José Ricardo Cintra, integrante da equipe responsável pelo processo de restauração.
Com a cessão do uso, a diocese assume o direito de gerir e utilizar o espaço para fins religiosos. A ideia é recuperar os aspectos originais da capela, por meio de fotografias, e posteriormente abrir para visitação e missas. Dentro desse processo, recentemente foram retirados do local os entulhos que cobriam o chão. Quatro imagens (Sagrado Coração de Jesus, São José, São Sebastião e São Lázaro) e quadros da Via Sacra também foram separados, catalogados e, em breve, serão levados para a restauração, possivelmente em Belo Horizonte (MG). Já os bancos, por não terem sofrido grande degradação, acabaram acomodados numa sala do próprio prédio.
O próximo passo, segundo o padre José Ricardo, é aguardar a orientação de um especialista sobre como conduzir o processo e conseguir recursos para a obra. “Não sabemos qual o investimento necessário, mas é certo que vamos precisar da ajuda da comunidade”. Em 2004, numa tentativa da Unesp de restaurar a capela, o trabalhoestava orçado em mais de R$ 800 mil. “A previsão é que dentro de três a quatro meses, comecem as obras no telhado, que ficarão a cargo da Unesp, e junto daremos início a restauração”, disse o padre.
Diretor da Unesp Franca, Fernando Fernandes, disse que a cessão da capela para a diocese é por um prazo determinado de 20 anos com hipótese de prorrogação e que o reitor Júlio César Durigan se comprometeu a fazer a recuperação do telhado, orçada em aproximadamente R$ 210 mil. “É uma conquista fantástica, que começou com o antigo reitor Herman CornelisVoorwald a partir da manifestação de interesse da diocese”.
Em artigo divulgado no site da diocese (www.diocesedefranca.com.br), o bispo Dom Pedro Luiz Stringhini disse que o fato é motivo de júbilo e esperança. “É bom ver aquele local sagrado voltar a ser utilizado para o fim que o fez existir”, diz trecho do texto.
Tombada pelo Condephat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico e Turístico de Franca) desde 1997, a capela nos seus últimos anos de uso era reservada para missas de formatura dos cursos da Unesp. Antes, ela pertenceu ao Colégio Nossa Senhora de Lourdes, administrado pelas Irmãs de São José de Chambéry.
Admirada por sua relíquia, beleza e delicadeza - a capela foi construída no final do século XIX, em estilo neoclássico -ela está interditada há mais de 15 anos. O teto está totalmente destruído por cupins e pela ação do tempo e das infiltrações. Nem mesmo as imagens sacras foram perdoadas. Em seu interior, as pinturas nas paredes estão descascadas e começam a desaparecer. No alto, a parte reservada para apresentação de corais (espécie de um coro) está em ruínas.
Diante do abandono, a diocese pleiteou nos últimos anos a concessão da capela, que, após várias tratativas, foi acertada diretamente com a Unesp. “Era um sonho antigo. Os projetos já existem há alguns anos. Acredito que a mudança da Unesp para o novo campus tenha favorecido o acordo” disse o padre José Ricardo Cintra, integrante da equipe responsável pelo processo de restauração.
Com a cessão do uso, a diocese assume o direito de gerir e utilizar o espaço para fins religiosos. A ideia é recuperar os aspectos originais da capela, por meio de fotografias, e posteriormente abrir para visitação e missas. Dentro desse processo, recentemente foram retirados do local os entulhos que cobriam o chão. Quatro imagens (Sagrado Coração de Jesus, São José, São Sebastião e São Lázaro) e quadros da Via Sacra também foram separados, catalogados e, em breve, serão levados para a restauração, possivelmente em Belo Horizonte (MG). Já os bancos, por não terem sofrido grande degradação, acabaram acomodados numa sala do próprio prédio.
O próximo passo, segundo o padre José Ricardo, é aguardar a orientação de um especialista sobre como conduzir o processo e conseguir recursos para a obra. “Não sabemos qual o investimento necessário, mas é certo que vamos precisar da ajuda da comunidade”. Em 2004, numa tentativa da Unesp de restaurar a capela, o trabalhoestava orçado em mais de R$ 800 mil. “A previsão é que dentro de três a quatro meses, comecem as obras no telhado, que ficarão a cargo da Unesp, e junto daremos início a restauração”, disse o padre.
Diretor da Unesp Franca, Fernando Fernandes, disse que a cessão da capela para a diocese é por um prazo determinado de 20 anos com hipótese de prorrogação e que o reitor Júlio César Durigan se comprometeu a fazer a recuperação do telhado, orçada em aproximadamente R$ 210 mil. “É uma conquista fantástica, que começou com o antigo reitor Herman CornelisVoorwald a partir da manifestação de interesse da diocese”.
Em artigo divulgado no site da diocese (www.diocesedefranca.com.br), o bispo Dom Pedro Luiz Stringhini disse que o fato é motivo de júbilo e esperança. “É bom ver aquele local sagrado voltar a ser utilizado para o fim que o fez existir”, diz trecho do texto.
Tombada pelo Condephat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico e Turístico de Franca) desde 1997, a capela nos seus últimos anos de uso era reservada para missas de formatura dos cursos da Unesp. Antes, ela pertenceu ao Colégio Nossa Senhora de Lourdes, administrado pelas Irmãs de São José de Chambéry.
Data: 16/02/2011
Fatores deteriorantes: Infiltração, cupins, ações do tempo
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