Nome: Caroline
Belloti Ortiz de Freitas
Título da Reportagem:
A Catedral de 131 anos, Christchurch na Nova Zelândia será demolida após
terremoto.
Fonte: http://www.publico.pt/Mundo/nova-zelandia-vai-demolir-catedral-com-131-anos-que-ficou-danificada-apos-terramoto-1536128
http://euntesdocete.blogspot.com.br/2011/02/pelo-menos-65-mortos-em-terremoto-em.html
http://euntesdocete.blogspot.com.br/2011/02/pelo-menos-65-mortos-em-terremoto-em.html
Data: Terremoto
ocorrido em Fevereiro de 2011.
Fatores deteriorantes: Dano causado pelo fator natural, um terremoto de 6,3 graus na escala Richter.
Fatores deteriorantes: Dano causado pelo fator natural, um terremoto de 6,3 graus na escala Richter.
Os estragos foram muitos, a recuperação seria demasiado cara. Por isso a catedral anglicana de Christchurch, uma das mais emblemáticas da Nova Zelândia, vai ser demolida.
A catedral tornou-se um símbolo da cidade de Christchurch. De estilo gótico, construída na era vitoriana, ergue-se na praça central, a despertar a atenção de quem passa. Mas quem a quiser ver, mesmo que parcialmente destruída, não terá muito tempo. As autoridades decidiram demoli-la porque foi muito danificada pelo terramoto que atingiu a região no ano passado e o custo da recuperação é elevado.
Há um ano, a 22 de Fevereiro, a Nova Zelândia foi atingida por um terramoto de 6,3 na escala de Richter que destruiu boa parte do centro de Christchurch. Morreram 185 pessoas, cerca de 6000 casas ficaram destruídas e a catedral também não resistiu. Desde então tem sido debatido o futuro daquele ponto de encontro e atracção turística.
A decisão acabou por ser tomada agora. Victoria Matthews, arcebispo da diocese anglicana de Christchurch, anunciou nesta sexta-feira aos jornalistas que a catedral irá ser demolida. “A decisão foi tomada depois de muita deliberação e com as maiores preocupações quanto à segurança”, disse.
A demolição será gradual e cuidadosa, para salvaguardar as gravuras históricas no interior. Victoria Matthews fala até em desmontar, em vez de demolir. “Não haverá bulldozers nem máquinas de demolição”, garante. A catedral irá abaixo “com o maior cuidado para podermos conservar os tesouros que se encontram nas suas paredes”.
Os trabalhos irão prolongar-se por um ano. O topo da catedral será demolido e deverão ficar dois a três metros de altura a partir dos quais nascerá uma nova catedral.
A decisão “não foi fácil”, admitiu à Reuters o presidente da autarquia de Christchurch, Bob Parker. Mas para a reconstrução daquela que é a segunda cidade da Nova Zelândia terão de ser gastos 20 mil milhões de dólares neozelandeses (cerca de 12.600 milhões de euros), e só para recuperar uma parte da catedral seriam necessários, pelo menos, 50 milhões de dólares neozelandeses (31,5 milhões de euros), podendo a reconstrução total chegar aos 100 milhões (cerca de 63 milhões de euros).
A responsável da diocese considerou este custo “aterrador”, e embora admita que a decisão é polémica acabou por anunciar a demolição. “A catedral será demolida com todo o cuidado e respeito, para proteger os tesouros que abriga”, garantiu Victoria Matthews. Em seu lugar será erguida uma catedral “bela, inspiradora e segura”.
A decisão foi contestada por especialistas em conservação, que pediram às autoridades para reconsiderar. Um engenheiro de estruturas que trabalha na Califórnia, Kit Miyamoto, disse ao diário britânico The Guardian que a reconstrução é “exequível e comportável”. E adiantou: “Sei isso porque já foram feitos milhares de trabalhos como estes”. Miyamoto participou nos trabalhos de reconstrução no Haiti e já inspeccionou, em Setembro, a catedral de Christchurch.
Há um ano, a 22 de Fevereiro, a Nova Zelândia foi atingida por um terramoto de 6,3 na escala de Richter que destruiu boa parte do centro de Christchurch. Morreram 185 pessoas, cerca de 6000 casas ficaram destruídas e a catedral também não resistiu. Desde então tem sido debatido o futuro daquele ponto de encontro e atracção turística.
A decisão acabou por ser tomada agora. Victoria Matthews, arcebispo da diocese anglicana de Christchurch, anunciou nesta sexta-feira aos jornalistas que a catedral irá ser demolida. “A decisão foi tomada depois de muita deliberação e com as maiores preocupações quanto à segurança”, disse.
A demolição será gradual e cuidadosa, para salvaguardar as gravuras históricas no interior. Victoria Matthews fala até em desmontar, em vez de demolir. “Não haverá bulldozers nem máquinas de demolição”, garante. A catedral irá abaixo “com o maior cuidado para podermos conservar os tesouros que se encontram nas suas paredes”.
Os trabalhos irão prolongar-se por um ano. O topo da catedral será demolido e deverão ficar dois a três metros de altura a partir dos quais nascerá uma nova catedral.
A decisão “não foi fácil”, admitiu à Reuters o presidente da autarquia de Christchurch, Bob Parker. Mas para a reconstrução daquela que é a segunda cidade da Nova Zelândia terão de ser gastos 20 mil milhões de dólares neozelandeses (cerca de 12.600 milhões de euros), e só para recuperar uma parte da catedral seriam necessários, pelo menos, 50 milhões de dólares neozelandeses (31,5 milhões de euros), podendo a reconstrução total chegar aos 100 milhões (cerca de 63 milhões de euros).
A responsável da diocese considerou este custo “aterrador”, e embora admita que a decisão é polémica acabou por anunciar a demolição. “A catedral será demolida com todo o cuidado e respeito, para proteger os tesouros que abriga”, garantiu Victoria Matthews. Em seu lugar será erguida uma catedral “bela, inspiradora e segura”.
A decisão foi contestada por especialistas em conservação, que pediram às autoridades para reconsiderar. Um engenheiro de estruturas que trabalha na Califórnia, Kit Miyamoto, disse ao diário britânico The Guardian que a reconstrução é “exequível e comportável”. E adiantou: “Sei isso porque já foram feitos milhares de trabalhos como estes”. Miyamoto participou nos trabalhos de reconstrução no Haiti e já inspeccionou, em Setembro, a catedral de Christchurch.
Na ultima terça-feira- 22 de fevereiro de 2011, um terremoto matou pelo menos 65 mortos na segunda maior cidade da Nova Zelândia.
O terremoto de 6,3 graus na escala Richter, tem batido Christchurch, a segunda maior cidade da Nova Zelândia (lá vivem cerca de 400.000 pessoas), e causou pelo menos 65 mortos, segundo o Governo. O balanço pode aumentar, enquanto dezenas de pessoas estão presas (como o prefeito da cidade, cerca de 200 pessoas). É o segundo terremoto grave na área em cinco meses. O tremor aconteceu às 5 km do centro da cidade e 4 km de profundidade.
Uma das estruturas danificadas pelo terremoto foi a Catedral Católica do Santíssimo Sacramento, no qual, durante três anos, pode-se assistir a missa diária na forma extraordinária do Rito Romano. Abaixo, vemos uma fotografia do reverendo. P. John Rizzo, FSSP, no momento da consagração, durante a celebração da Santa Missa na forma extraordinária na Catedral do Santíssimo Sacramento.
O terremoto de 6,3 graus na escala Richter, tem batido Christchurch, a segunda maior cidade da Nova Zelândia (lá vivem cerca de 400.000 pessoas), e causou pelo menos 65 mortos, segundo o Governo. O balanço pode aumentar, enquanto dezenas de pessoas estão presas (como o prefeito da cidade, cerca de 200 pessoas). É o segundo terremoto grave na área em cinco meses. O tremor aconteceu às 5 km do centro da cidade e 4 km de profundidade.
Uma das estruturas danificadas pelo terremoto foi a Catedral Católica do Santíssimo Sacramento, no qual, durante três anos, pode-se assistir a missa diária na forma extraordinária do Rito Romano. Abaixo, vemos uma fotografia do reverendo. P. John Rizzo, FSSP, no momento da consagração, durante a celebração da Santa Missa na forma extraordinária na Catedral do Santíssimo Sacramento.
Como mostra a foto que abre este blog, a catedral foi severamente danificada e as peças estão completamente destruídas.Metade da Catedral, localizada na Rua Barbados,em Christchurch, entrou em colapso. O restante do edifício foi grandemente afetado pelas rachaduras. A torre também desabou.
O primeiro edifício terá 150 anos de idade. Era uma casa de madeira construída em 1860 em terreno doado à Igreja Católica. Foi posteriormente substituído por maiores, que se tornou a catedral católica romana em 1887.
Para acomodar a crescente população católica precisava de um novo prédio para que o projeto é contratado William Francis Petre, que convenceu o então bispo, Dom John Joseph Grimes, para construir uma catedral de estilo retangular das antigas basílicas cristãs - estilo neoclássico, o mais adequado e acessível do que o estilo gótico, que inicialmente queria o bispo.
A primeira pedra foi lançada em 1901 e foram necessários para construir mais de 3.400 metros cúbicos de aço, concreto cúbicos 113,27 metros e 90 toneladas de aço. O edifício foi concluído em 1905. A catedral foi descrito como um dos melhores exemplos de arquitectura religiosa na Australásia.
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