Publicação: 05/01/2012 06:00 Atualização: 05/01/2012 07:06
Desabamento de imóvel centenário, casarões invadidos pela
água, queda de muros de pedra e infiltrações. As chuvas já causam muitos danos
ao patrimônio histórico e cultural, preocupando os gestores e lançando ameaças
sobre outras construções de relevância do conjunto arquitetônico mineiro. O
caso mais grave ocorreu na noite de terça-feira em Santa Luzia, na Grande BH,
onde a chamada Casa Tófani, do fim do século 19, teve a parede lateral e
telhado destruídos. A caixa d’água caiu sobre o piso da construção já
degradada.
Localizada na Praça Getúlio Vargas, a construção foi tombada pelo município em 1989 e desapropriada em 2009 pela prefeitura, que pretende fazer no local o Centro de Referência do Professor e Museu do Imigrante. A fachada integra o conjunto da estação ferroviária, disse o secretário municipal de Cultura, Ubiraney de Figueiredo Silva. A superintendente de Patrimônio, Maria Goretti Gabrich disse que o Conselho Municipal de Política Cultural já aprovou o restauro da edificação.
Em Belo Vale, quatro casarões das ruas Governador Valadares e Paraopeba foram atingidos pelo Rio Paraopeba, que subiu 13 metros. Todos os moradores foram retirados do local antes da cheia.
Localizada na Praça Getúlio Vargas, a construção foi tombada pelo município em 1989 e desapropriada em 2009 pela prefeitura, que pretende fazer no local o Centro de Referência do Professor e Museu do Imigrante. A fachada integra o conjunto da estação ferroviária, disse o secretário municipal de Cultura, Ubiraney de Figueiredo Silva. A superintendente de Patrimônio, Maria Goretti Gabrich disse que o Conselho Municipal de Política Cultural já aprovou o restauro da edificação.
Em Belo Vale, quatro casarões das ruas Governador Valadares e Paraopeba foram atingidos pelo Rio Paraopeba, que subiu 13 metros. Todos os moradores foram retirados do local antes da cheia.
Em Congonhas, o muro de pedras da Alameda das Palmeiras, que
dá acesso ao prédio da Romaria, foi destruído numa extensão de 15 metros e
cinco de altura. A estrutura data da década de 1930, quando foi reconstruído o
prédio erguido para receber peregrinos. O muro fica perto do Santuário do
Senhor Bom Jesus do Matosinhos, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico
e Artístico Nacional (Iphan).
Em Sabará, também na região metropolitana, caiu parte do muro do cemitério da Capela de Santo Antônio, do século 18, no distrito de Pompéu, informou o secretário municipal de Cultura, Sérgio Alexandre. Já em Santa Bárbara o atingido foi o Memorial Affonso Penna, inaugurado em 14 de junho de 2009, sofrer com goteiras no porão. “Parece que está brotando água”, afirmou a diretora municipal de Cultura, Marli Bicalho Duarte, que vai contratar um especialista para resolver o problema.
Preservação
A Associação das Cidades Históricas, que abrange 32 municípios mineiros, alerta que a preservação dos monumentos é fundamental para o turismo, ressaltando que as cidades precisam estar preparadas para a Copa 2014 e que a questão geológica e de ocupação desordenada precisa ser discutida. Ubiraney de Figueiredo Silva, presidente da Associação dos Municípios do Circuito do Ouro, destaca que a população tem sua parcela de culpa: “Falta educação. As pessoas continuam jogando lixo nas ruas.”
Em Sabará, também na região metropolitana, caiu parte do muro do cemitério da Capela de Santo Antônio, do século 18, no distrito de Pompéu, informou o secretário municipal de Cultura, Sérgio Alexandre. Já em Santa Bárbara o atingido foi o Memorial Affonso Penna, inaugurado em 14 de junho de 2009, sofrer com goteiras no porão. “Parece que está brotando água”, afirmou a diretora municipal de Cultura, Marli Bicalho Duarte, que vai contratar um especialista para resolver o problema.
Preservação
A Associação das Cidades Históricas, que abrange 32 municípios mineiros, alerta que a preservação dos monumentos é fundamental para o turismo, ressaltando que as cidades precisam estar preparadas para a Copa 2014 e que a questão geológica e de ocupação desordenada precisa ser discutida. Ubiraney de Figueiredo Silva, presidente da Associação dos Municípios do Circuito do Ouro, destaca que a população tem sua parcela de culpa: “Falta educação. As pessoas continuam jogando lixo nas ruas.”
Título:
Casarão histórico é danificado pela chuva em Santa Luzia.
Fonte:
Estado
de Minas
Data:
05/01/2012
Fatores deteriorantes identificados na reportagem:
A casa foi
invadida pela água, causada pela chuva.
Fator climático.
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