"A história pode ampliar, completar, corrigir, e até mesmo refutar o testemunho da memória sobre o passado, mas não pode aboli-lo. Por quê? Porque, segundo nos pareceu, a memória continua a ser o guardião da última dialética constitutiva da preteridade do passado, a saber, a relação entre o NÃO MAIS que marca ser caráter acabado, abolido, ultrapassado, e o TENDO-SIDO que designa seu caráter originário e, nesse sentido, indestrutível. Que algo tenha efetivamente ocorrido, é a crença antepredicativa - e até mesmo pré-narrativa - na qual repousa o reconhecimento das imagens do passado e o testemunho oral." (RICCEUR, Paul. A memória, a história, o esquecimento. 2007, p.505)
Portão de Brandemburgo
Frauenkirche de Dresden
FONTE: Magazin - Deutschland nº3/2010.
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