quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Igreja da Consolação recorre a fiéis para 'resistir ao tempo'







NOME DO ALUNO: CARLOS HEITOR SANTOS CERQUEIRA

SOBRE A REPORTAGEM

TÍTULO: Igreja da Consolação recorre a fiéis para 'resistir ao tempo'
FONTE: Jornal Folha de São Paulo
DATA: 21/07/2012

FATORES DETERIORANTES IDENTIFICADOS NA REPORTAGEM:

- Insetos

- Ignorância

Obs.: existem outros fatores como a ação da chuva, falta de manutenção e o descaso de órgãos públicos, mas não consegui encaixa-los nos fatores determinados em aula.

 

Igreja da Consolação recorre a fiéis para 'resistir ao tempo'

ESTÊVÃO BERTONI
Sem recursos para pôr fim às infiltrações, vedar as goteiras e recuperar a pintura da cúpula, em estado precário, a centenária igreja da Consolação, no centro de São Paulo, decidiu recorrer a seus frequentadores para poder continuar recebendo público.
Graças à ajuda de fiéis, uma das capelas, a de São José, deve ser reaberta no próximo mês. O local só pôde ser reformado após iniciativa da igreja de disponibilizar carnês, alguns a R$ 250.
Os frequentadores, porém, ajudam como podem, dando R$ 10 ou R$ 50, como conta o padre José Roberto Pereira, 38. Os nomes dos colaboradores, em reconhecimento, são colocados numa placa, em frente ao local reformado.
Voluntários já ajeitaram calhas, evitando que as salas dos fundos continuassem a ser inundadas, colaboraram com a reinstalação dos para-raios, cujos cabos haviam sido furtados, e com a descupinização do altar.

Igreja da Consolação tem infiltrações e pintura desgastada



Rio Grande/RS – Cassino dos Mestres à espera do restauro


by Silvana Losekann • 23 de julho de 2011 Notícias, Rio Grande do Sul 2 Comments

Prédio integra o complexo Rheingantz, a primeira fábrica têxtil do Estado.

O prédio do Cassino dos Mestres, um dos imóveis integrantes do complexo da fábrica Rheingantz, que forma o único sítio urbano da época do início da industrialização do Estado, está cada vez mais deteriorado. Sem proteção à sua volta, o imóvel também vem servindo de abrigo a marginais e de depósito de lixo. “É uma vergonha. Dá pena ver este prédio assim, porque ele é história e era muito bonito”, diz Rodrigo Cardoso, proprietário do restaurante Miravos, instalado no imóvel do lado, que era a antiga escola do complexo, localizado em Rio Grande.
Segundo ele, além do prejuízo ao patrimônio histórico e cultural, o imóvel está causando insegurança. Cardoso já teve que chamar a Polícia várias vezes por causa dos marginais que se abrigam no local. Conta que até já colocaram fogo na lateral. Ele restaurou com recursos próprios o prédio do antigo grupo escolar, atendendo às exigências do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. O prédio do Cassino dos Mestres ainda não tem previsão de restauro. Em agosto de 2009, a Justiça Federal doou o imóvel à prefeitura, para que fosse restaurado e transformado em espaço cultural ou educacional. Estabeleceu prazos para elaboração do projeto de restauração e captação dos recursos para a obra, os quais não estão vigorando porque o repasse da propriedade para o município ainda não foi efetivado.
Segundo o secretário de Coordenação e Planejamento, Paulo Renato Cuchiara, o contrato está pronto e deve ser assinado em breve. Independente disso, o projeto para restauração do prédio, localizado na esquina da avenida Rheingantz com a rua 2 de Novembro, está concluído, segundo Cuchiara, e integra a lista das obras para as quais foi solicitado apoio financeiro do BNDES em abril deste ano. Na consulta prévia enviada ao banco, a prefeitura relatou que o cassino está em avançado estado de deterioração e muitas vezes serve de abrigo a marginais. Orçado em R$ 2,64 milhões, o projeto prevê reconstrução da cobertura, construção de piso e entrepiso nos moldes do original, novas instalações de infraestrutura e recuperação das fachadas, entre outros.
A proposta é instalar no local a Casa de Cultura Rheingantz. A ideia é que o prédio tenha salas de visitação e exposições que remetam à história do empreendimento e da indústria têxtil. O Cassino dos Mestres foi construído para atender às funções de lazer e habitação para alguns mestres da empresa e os recém-chegados da Europa. A Rheingantz foi a primeira fábrica têxtil do Estado, fundada em 1873.


Nome: Paula Gabriela Scapim da Silva.
SOBRE A REPORTAGEM          
Título: Rio Grande/RS- Cassino dos Mestres à espera do restauro.
Fonte:  http://www.defender.org.br/rio-granders-cassino-dos-mestres-a-espera-do-restauro/
Data: 23 de Julho de 2011
Fatores deteriorantes identificados na reportagem:
Biológicos: Plantas, bactérias e fungos.
Humanos: Ignorância, vandalismo.
Naturais: incêndios (resultantes da ação criminosa de seres humanos) e ação do tempo.

Patrimônio Histórico e Cultural de Minas é alvo de muita preocupação por causa dos temporais.


Publicação: 05/01/2012 06:00 Atualização: 05/01/2012 07:06

Desabamento de imóvel centenário, casarões invadidos pela água, queda de muros de pedra e infiltrações. As chuvas já causam muitos danos ao patrimônio histórico e cultural, preocupando os gestores e lançando ameaças sobre outras construções de relevância do conjunto arquitetônico mineiro. O caso mais grave ocorreu na noite de terça-feira em Santa Luzia, na Grande BH, onde a chamada Casa Tófani, do fim do século 19, teve a parede lateral e telhado destruídos. A caixa d’água caiu sobre o piso da construção já degradada.

Localizada na Praça Getúlio Vargas, a construção foi tombada pelo município em 1989 e desapropriada em 2009 pela prefeitura, que pretende fazer no local o Centro de Referência do Professor e Museu do Imigrante. A fachada integra o conjunto da estação ferroviária, disse o secretário municipal de Cultura, Ubiraney de Figueiredo Silva. A superintendente de Patrimônio, Maria Goretti Gabrich disse que o Conselho Municipal de Política Cultural já aprovou o restauro da edificação. 

Em Belo Vale, quatro casarões das ruas Governador Valadares e Paraopeba foram atingidos pelo Rio Paraopeba, que subiu 13 metros. Todos os moradores foram retirados do local antes da cheia.
Em Congonhas, o muro de pedras da Alameda das Palmeiras, que dá acesso ao prédio da Romaria, foi destruído numa extensão de 15 metros e cinco de altura. A estrutura data da década de 1930, quando foi reconstruído o prédio erguido para receber peregrinos. O muro fica perto do Santuário do Senhor Bom Jesus do Matosinhos, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). 

Em Sabará, também na região metropolitana, caiu parte do muro do cemitério da Capela de Santo Antônio, do século 18, no distrito de Pompéu, informou o secretário municipal de Cultura, Sérgio Alexandre. Já em Santa Bárbara o atingido foi o Memorial Affonso Penna, inaugurado em 14 de junho de 2009, sofrer com goteiras no porão. “Parece que está brotando água”, afirmou a diretora municipal de Cultura, Marli Bicalho Duarte, que vai contratar um especialista para resolver o problema. 

Preservação

 A Associação das Cidades Históricas, que abrange 32 municípios mineiros, alerta  que a preservação dos monumentos é fundamental para o turismo, ressaltando que as cidades precisam estar preparadas para a Copa 2014 e que a questão geológica e de ocupação desordenada precisa ser discutida. Ubiraney de Figueiredo Silva, presidente da Associação dos Municípios do Circuito do Ouro, destaca que a população tem sua parcela de culpa: “Falta educação. As pessoas continuam jogando lixo nas ruas.”

Título:
Casarão histórico é danificado pela chuva em Santa Luzia.
Fonte:
Estado de Minas
Data:
05/01/2012
Fatores deteriorantes identificados na reportagem:
A casa foi invadida pela água, causada pela chuva.  Fator climático.

Igrejas centenárias de São Paulo passam por reforma e restauração


Obras quase desapareceram na Igreja da Consolação, no centro da capital.
Na Igreja do Bom Jesus do Brás, pedaços de pintura despencam do teto.



Duas antigas paróquias da capital paulista, que não resistiram à ação do tempo, estão Igrejas centenárias de São Paulo passam por reforma e restauração passando por reformas. Na Igreja da Consolação, construída em 1909, as paredes estão descascadas. Na Igreja do Bom Jesus do Brás, que existe desde 1903, telas foram usadas para proteger os fieis da queda de pequenos pedaços da pintura, como mostrou o SPTV deste sábado (11).

A Igreja da Consolação, um dos pontos turísticos da capital, guarda obras históricas como os quadros de Benedito Calixto. As paredes estão descascadas e algumas obras de arte quase desapareceram. A igreja, que organizou uma campanha entre os fieis para arrecadar dinheiro, começou o restauro das peças. O altar de São José, primeira parte pronta da restauração das pinturas, será inaugurado no domingo (12).

A Igreja de Bom Jesus do Brás também precisa de ajuda. As paredes têm infiltrações, goteiras e vários buracos no teto. As pinturas centenárias estão danificadas. Telas foram colocadas para proteger os fieis da queda de pequenos pedaços da pintura. As obras que tem que ser feitas com urgência, mas faltam recursos.

Uma festa foi organizada para angariar dinheiro para a Igreja do Bom Jesus do Brás. O evento acontece durante todo o mês de agosto, sempre aos sábados e domingos, na Avenida Rangel Pestana, 1.421.


Nome: Simone Basile Pagioro

SOBRE A REPORTAGEM:

Título: Igrejas centenárias de São Paulo passam por reforma e restauração.

Fonte: G1 - http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2012/08/igrejas-centenarias-de-sao-paulo-passam-por-reforma-e-restauracao.html

Data: 11/08/2012

Fatores deteriorantes identificados na reportagem: ação do tempo, falta de manutenção e umidade.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Patrimônio Histórico pede socorro!


Nome do aluno: Natália de Andrade Posterare - Código: 928674

Sobre a reportagem:




Título: Patrimônio Histórico pede socorro!

Fonte: http://www.defender.org.br/santa-luziamg-patrimonio-historico-pede-socorro

Data: 12/05/2012       

Fatores deteriorantes identificados na reportagem:

·         Ação do tempo - causando problemas estruturais;

·         Ignorância – pela demolição de uma parte do seu casario histório ;

·         Biológicos causados por plantas;

REPORTAGEM

Santa Luzia/MG – Patrimônio Histórico pede socorro!

Depois de ter demolido quase todo o seu casario histórico, o que resta do patrimônio histórico de Santa Luzia, com exceção de parte das construções da Rua Direita, no centro da cidade, nas proximidades da Igreja Matriz, está pedindo socorro.
Acima, este sobrado secular, está quase vindo a baixo. Uma enorme trinca, no meio da construção, ameaça a sua existência.
E, abaixo, o mato está quase invadindo o Teatro São Francisco, construído a partir de um curral (só existem dois teatros rurais com essas caracterísitcas no mundo, o outro fica na Holanda).
As duas edificações estão localizadas em Taquaruçu de Baixo, distrito de Santa Luzia, Minas Gerais.


Patrimônio Histórico Ameaçado no Largo da Jaqueira Paracatu-MG


PESQUISA



Título: Patrimônio Histórico Ameaçado no Largo da Jaqueira
              Paracatu-MG
Data: 24 de dezembro de 2011
Fatores: Fator Físico: Temperatura e Alta taxa de Umidade provocada pelas chuvas intensas.
Paracatu-MG
Patrimônio Histórico Ameaçado no Largo da Jaqueira
Após o temporal do último final de semana edificações de valor histórico foram danificadas.
Uma construção histórica localizada no Largo do Jambreiro,sofreu danos graves durante as chuvas intensas da última semana. A edificação que fica em frente a Casa de Cultura, além do seu valor histórico cultural, é conhecida por ter sido o local de nascimento do filósofo Pero Botelho e da Poetisa Branca Botelho.
Nossa reportagem procurou a Secretaria de Cultura de Paracatu, a fim de buscar informações sobre a reforma da edificação e recebemos a informação de que, o grupo Técnico da Secretaria de Cultura emitiu um laudo para reforma e troca do telhado no mês de outubro de 2011, pois, a princípio se tratava de um serviço rápido e que ajudaria a conservar o imóvel, mas com a chegada do período chuvoso, a estrutura “já debilitada” foi mais prejudicada.
Segundo a Secretária de Cultura, após reunião emergencial o Conselho do Patrimônio Histórico de Paracatu enviou correspondência ao proprietário da casa pedindo que as paredes forem escoradas e que a construção fosse coberta em caráter emergencial.
“-A casa perdeu um pouco a identidade e várias paredes internas já caíram, mas já estamos atuando neste caso e orientando os proprietários para o melhor tratamento da edificação.” Finalizou a Secretária de Cultura e Presidente do COMPHAP, Marinha de Fátima Simões Cunha que ainda afirmou que o telhado já estava sendo recolocado naquele momento para evitar maiores danos.



Cine Teatro Central


Nome: Mariane Souza Durante

Título:Patologias de Edifícios Históricos Tombados:

Estudo de Caso – Cine Teatro Central (Juiz de Fora/MG)







Fonte:http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/11.128/3720

Data da reportagem: Janeiro/2011

Fatores deteriorantes:



· Agentes Físicos: Fissuras decorrentes de movimentações higrotérmicas por serem materiais diferentes (relacionado à temperatura e umidade).

· Agentes Humanos: Inclinação inadequada do pavimento gerando o acúmulo de água no local, favorencendo o desenvolvimento de fungos e bolores (Agentes Biológicos).




· Agentes Humanos: Fissuras causadas devido à erros no processo construtivo.




· Agentes Humanos: Bolores e fungos causados devido à falta de pingadeiras para proteção das marquises, muros e guarda-corpo.

· Agentes Biológicos: Bolores e fungos devido à ação do tempo nas condições em que se encontra.

· Agentes Físicos: Bolores, fungos, degradação da pintura e de materiais devido à grande umidade detectada no local.






· Agentes Físicos: Fissuras causadas devido às diversas variações de temperaturas.


· Agentes Humanos: Má execução dos reparos não seguindo as orientações necessárias para diferentes materiais.

· Agentes Físicos: Infiltração causada pela umidade vinda da marquise anteriormente citada.

· Agentes Humanos: Não manutenção do sistema de impermeabilização e dos ralos que estão sempre entupidos favorecendo para estes problemas.

Salvador/BA – Sem classificação de patrimônio histórico, Centro Antigo está deteriorado






Nome do aluno: Karynna de Paula Gruber

SOBRE A REPORTAGEM
Título: Salvador/BA – Sem classificação de patrimônio histórico, Centro Antigo está deteriorado.
Data: 30 de janeiro de 2012
Fatores deteriorantes identificados na reportagem: Fator humano - ignorância


by Silvana Losekann • 30 de janeiro de 2012 • Nacional, Notícias • 3 Comments

Enquanto a revitalização não vem, patrimônio histórico desaba em Salvador.
“Derrubar, deitar ao chão, deixar cair”. O verbete ‘tombar’ anda bem aplicado no Centro Antigo de Salvador (Centro, Barris, Tororó, Nazaré, Saúde, Barbalho, Macaúbas, parte do espigão da Liberdade, Santo Antônio e Comércio). As primeiras ruas da cidade, recheadas de casarões e palacetes do século XX, padecem no abandono, malconservadas e violentas, à espera de políticas públicas para as centenas de pessoas que trabalham e vivem na região, muitas na rua. Enquanto a revitalização não vem, o patrimônio histórico literalmente desaba na soterópolis.
O Centro Histórico de Salvador é o único na lista bianual da World Monuments Fund (WMF), que lista sítios do patrimônio histórico mundial em risco. São 67 locais em 41 países.
Na Ladeira da Barroquinha ou R. do Couro, a situação constrange. Além da sujeira e da falta de organização do dia-a-dia, nos fins de semana o cenário é de horror. A poucos metros, na Pça. Castro Alves, tombada como patrimônio histórico, onde fica o espaço de Cinema Glauber Rocha, o cenário é outro.
“Graças a Deus, temos contado com o apoio da polícia junto aos nossos seguranças. Algumas pessoas já falaram que não vinham por achar que não tinha segurança, mas a praça não tem esse problema”, afirmou a gerente do espaço, Sandra Santos. Para ela, no entanto, a Barroquinha, logo abaixo do cinema, é perigosa. “Até os funcionários comentam”, afirma.
Recursos insuficientes
O Centro Histórico (do Mosteiro de São Bento ao Santo Antônio Além do Carmo), que virou patrimônio nacional em 1984 e da humanidade em 1985, passa por uma restauração capitaneada pelo governo do Estado. Mas o Centro Antigo, contíguo à área de proteção rigorosa, só é protegido pela Lei Municipal 3.289/83, de preservação do patrimônio, praticamente inócua.
A maior parte dos bairros da Saúde e Nazaré, por exemplo, não é tombada, e faltam recursos para revitalização. Quase R$ 2 milhões foram usados em obras que deveriam terminar em abril de 2011, o que não aconteceu.
É o caso da Fonte do Gravatá, na rua de mesmo nome. Lá, moradores e turistas se assustam com o comércio diuturno de drogas. Segundo o secretário municipal de Reparação, Ailton Ferreira, cabe à Prefeitura cuidar de detalhes como limpeza, pavimentação das ruas do entorno, fiscalização do comércio e segurança, o que, na prática, deixa a desejar. Para ele, a troca de metais usados por drogas atrai os viciados à região. “Não é saudável Salvador ter um lugar naquelas condições, como estão o Gravatá e a Independência”, completa.
Projetos são a longo prazo
A coordenadora geral do Escritório de Referência do Centro Antigo de Salvador (Ercas), Beatriz Lima, diz que há programas para o Centro Antigo em fase de captação de recursos. Segundo ela, são ações emergenciais que devem acontecer até 2015, com verba de R$ 430 milhões.
Para a recuperação e conservação do Centro Histórico, há o PAC das Cidades Históricas, que anda mais do que empacado – os recursos da Bahia caíram 93% e só quatro obras, de 46, saíram do papel –, e o Monumenta, do Governo Federal. No Ercas, ligado ao gabinete do governador Jaques Wagner (PT), o foco é no fomento econômico, preservação, qualificação dos espaços culturais e requalificação da infraestrutura. Em dois anos, o escritório confirmou a construção de casas e equipamentos urbanos da Vila Nova Esperança (Rocinha), a criação de residências estudantis em casarões no Largo d’Ajuda e a requalificação de fachadas na Baixa dos Sapateiros.
Cracolândia soteropolitana
As ruas do Gravatá, do Bângala, do Castanhêda e, ironicamente, do Paraíso, na região da Barroquinha,  são hoje a “cracolândia soteropolitana”. Sem policiamento reforçado, o desmando reina.
Ailton Ferreira diz que há ação da polícia, que resultou inclusive na desativação de ferros-velhos que alimentavam o tráfico. “Não podemos tirar as pessoas porque elas estão se drogando. Elas têm o direito de ir e vir”, defende. Na opinião dele, o ‘pavor’ criado em torno do Pelourinho é excessivo. “É um lugar seguro”.
Segundo a coordenadora-geral do Escritório de Referência do Centro Antigo de Salvador (Ercas), Beatriz Lima, a Secretaria da Segurança Pública do estado (SSP-BA) atua no entorno e o problema do crack será combatido, assim como haverá políticas públicas para os moradores de rua. “O programa lançado pela presidente Dilma será adotado também aqui na Bahia”, explicou. Foto: Manuela Cavadas/Grupo Metrópole

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Museu Histórico de Paracatu será reformado



Quase um ano e meio depois de o núcleo colonial de Paracatu ter sido tombado como patrimônio nacional pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural do Iphan, moradores e visitantes que chegam ao museu da cidade, a 580 quilômetros de Belo Horizonte, lamenta o estado do interior do imóvel, um dos principais cartões-postais do Noroeste de Minas. Algumas paredes já perderam o reboco, o piso de madeira foi danificado e até goteiras, durante as chuvas, molham o interior da centenária construção, erguida em 1903 para sediar o mercado municipal.

A situação do museu é um contraste tanto ao título recebido do Iphan quanto ao rico acervo exibido no local. Um dos principais objetos é o exemplar do Livro de Compromisso da Irmandade de Nossa Senhora do Amparo, datado de 1765 e cuja capa, em veludo, tem como destaque uma fechadura de metal. Mas várias outras peças despertam encantos nos visitantes, como imagens sacras esculpidas em madeira no século passado, por artesãos da região. O imóvel ainda abriga fotografias e documentos antigos e moedas do período imperial, cunhadas em 1868, 1871, 1885 e 1887.

A socióloga Maria Emília Meireles, de 24 anos, de Brasília, é uma dos turistas que fazem questão de passear no museu quando visita familiares em Paracatu. Com paciência de quem tem tempo de sobra para olhar e ler sobre os objetos raros, ela percorre todos os cômodos do prédio. E diz que sempre se encanta com o rico acervo. A jovem não dispensa elogios à conservação e importância das peças. Mas lamenta a situação precária da estrutura interior do imóvel: 
"Todo museu ajuda a preservar a história. A arquitetura deste imóvel me chamou muita atenção. É bonita, mas o piso e as paredes…"
.

Jazidas

Maria Emília foi ao antigo mercado em companhia do primo, Gustavo Resende, de 13, morador de Paracatu. A pouca idade não o impediu de reivindicar reparo na edificação: 
"É um acervo bonito, que não para de crescer. Há novidades em relação à última vez que estive aqui, há poucos anos. Mas o prédio precisa ser reparado." Ele ressalta que o museu é um dos principais endereços do Centro antigo da cidade, que, no período colonial, foi elevada à Villa Paracatu do Príncipe.

O arraial que deu início ao município começou a ser povoado entre 1690 e 1710. Paracatu foi o lugarejo em que a coroa portuguesa encontrou as últimas jazidas do ciclo do ouro. Por isso, também na época do Brasil colônia, Paracatu do Príncipe também era conhecida como a Princesa do Sertão. O ouro ajudou no desenvolvimento do município, que atualmente abriga duas grandes empresas: a canadense Kinross, que explora uma mina do metal precioso lá, e a Votorantin, que extrai zinco. O agronegócio é outro setor que gera riqueza na região.
Reforma 

Mas o turismo também é forte no município, hoje com cerca de 85 mil habitantes. A Prefeitura de Paracatu reconhece que o museu precisa ser reformado. O Departamento de Comunicação da administração informou que o município contratou um projeto arquitetônico para o local e que a obra de restauração está orçada em cerca de R$ 400 mil. O dinheiro será liberado por meio da emenda parlamentar. Porém, ainda não há data definida para o início e a conclusão da obra.
Chafariz e Igreja 

O núcleo antigo de Paracatu abriga vários pontos turísticos. Um deles, o chafariz da Traianna (foto), fica bem em frente ao museu municipal. O local é um tributo barroco assinado pelo artista plástico Fábio Ferrer. No alto do chafariz, a imagem de uma mulata escrava dá maior charme ao endereço. Diz a lenda que tal mulher despertava desejos nos fidalgos enquanto percorria os becos do lugarejo. A boa conservação do chafariz, porém, contrasta com o interior do casarão que abriga o museu. Outros atrativos do núcleo histórico, como a Igreja Matriz de Santo Antônio, em estilo barroco-jesuítico, também estão bem conservados. O templo fica a cerca de 200 metros do chafariz e do museu. Em frente, uma praça bem arborizada e alguns bancos é um convite o descanso.
Paulo Henrique Lobato / EM.
 


Fonte:
http://paracatu.net/view/3429-museu-historico-de-paracatu-sera-reformado
Data:
19/ Março/ 2012, publicado ás 15h : 25min.Fatores deteriorantes identificados na reportagem: Agentes Humanos, como, manuseio e ignorância. Agentes físicos, como, temperatura, umidade e iluminação. Agentes naturais, como, ações do tempo, chuva, enchente.ConclusãoCheguei à conclusão destes fatores, pois como cita no texto, "Algumas paredes já perderam o reboco, o piso de madeira foi danificado e até goteiras, durante as chuvas, molham o interior da centenária construção..." nos faz ver que as pessoas que cuidavam deste local, não sabia manuseá-lo corretamente sendo assim tendo uma certa ignorância quanto ao assunto de preservação do patrimônio histórico. À questão das chuvas em Paracatu serem fortes, e ter muitas ocorrências de enchentes traz para o edifício a questão da umidade e da alteração de temperatura, e por não haver um cuidado com edifício especifico ah falhas na cobertura onde se encontra goteiras, que torna a situação mais complicada, sendo assim estes agentes citados acima danifica o edifício do Museu Histórico de Paracatu.
Arquitetura e Urbanismo 4°ano
Técnicas Retrospectivas 3° bim.
Prof. Alessandra Baltazar
Aluna: Camila Mumic
Data: 06/08/2012